domingo, 23 de maio de 2010

A Bebida e o Ato de dirigir

A bebida e o ato de dirigir


É fato comprovado que bebida não dá certo com direção. Os reflexos diminuem sensivelmente, os impulsos de velocidade aumentam e por aí vai. Todos os anos é a mesma coisa: estatísticas de diversos órgãos circulam contando os números de acidentes ocasionados pelo trânsito, de modo particular com os motoristas embriagados que cometem excessos e acabam por ocasionar tragédias de todo tipo.

Os legisladores mostraram sensibilidade à questão e o Código de Trânsito e algumas outras leis complementares penalizam aqueles que não cumprem a legislação. Recentemente foi veiculada em toda a mídia uma lei que trata como crime e penaliza severamente aquele que excede os limites de dosagem alcoólica e dirigem. Mas será que só a lei vai resolver o problema? Claro que não.

A educação no trânsito tem sido melhor tratada nos últimos tempos. A Campanha pelo uso do Cinto de Segurança “pegou”. A lei pegou. Mas apenas naqueles locais onde existe fiscalização e, principalmente, penalidades com multas. Ou seja, as pessoas tem que receber este estímulo no bolso para acreditar naquilo que funciona de verdade. Alguns só aprenderam a usar o cinto de segurança depois de pagar algumas multas...

E a fiscalização? É suficiente? As blitz deveriam ser direcionadas e localizadas em pontos estratégicos. Isto é lógico. Mas uma pergunta: e os horários? Por que não se observa fiscalizações nas vias de acesso que conduzem uma quantidade enorme de motoristas embriagados ou muito acima dos limites permitidos nos finais de semana?

Uma outra pergunta: por que são constantes as blitz nas tardes de sábado e saídas para as praias locais nos finais de semana e não quando do retorno de festas? Ora, no fim de tarde e início da noite quase ninguém bebeu ainda. Gostaria ainda de presenciar várias blitz nas voltas das festas, mas estas teriam que conduzir talvez até ônibus para lotar de infratores, por serem muitos. Mas os resultados das estatísticas mudariam assim. E a última indagação: até que ponto há interesse de casas noturnas para impedir tais ações? Nossos representantes eleitos poderiam apresentar estes questionamentos de vital importância às autoridades.


João Ribeiro da Silva Neto

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