domingo, 23 de maio de 2010

Os Anos Dourados em Messejana

Os Anos Dourados em Messejana



As lembranças são um espetáculo à parte em nossa memória. Principalmente as ótimas recordações que temos de Messejana, nos chamados Anos Dourados, época verdadeiramente inesquecível para os que a vivenciaram.

As noitadas alegres de Messejana dos anos 50/60 eram caracterizadas por lazeres seguros, singelos e tranqüilos. O Balneário Clube de Messejana é marcante neste contexto.

O Balneário Clube de Messejana

Fundado em 1960, o Balneário ocupava uma estrutura simples, às margens da Lagoa de Messejana e oferecia como opção os banhos de lagoa, jogos de voleibol e futebol e as festas e tertúlias ao som de uma radiola com os discos de vinil rodando e duas caixas de som, executando Ray Conniff e sua orquestra, Perez Prado, Poly e sua Guitarra e outros itens orquestrados.

As festas e tertúlias geralmente aconteciam aos sábados e domingos, em tempos nos quais as sextas-feiras não eram designadas para as farras e festejos.

O Balneário Clube de Messejana, às margens da Lagoa de mesmo nome, era o centro das badalações e onde aconteciam as tertúlias e matinais dançantes. Muito bem freqüentado, foi palco de inúmeras festividades marcantes no cenário local.

A moçada se reunia e o "point" dos fins de semana, sem dúvida, era o Balneário, como simplesmente era chamado.

Sua sede ficava às margens da Lagoa de Messejana, na qual, segundo a lenda, e o escritor José de Alencar, Iracema, a "virgem dos lábios de mel", tomava banho e saía correndo até a Praia de Iracema, chegando a seu destino ainda com os cabelos molhados, tal a sua rapidez.

A vista do Balneário era muito bonita, tendo como cenário a belíssima Lagoa de Messejana, que às tardes nos proporcionava um pôr-do-sol magnífico, com cintilantes reflexos em suas águas. O Balneário Clube de Messejana tinha uma extensa área verde ao redor do salão, bem arborizada, formando um espaço muito agradável para seus freqüentadores.

O clube possuía uma arquitetura simples, sendo amplo e bem estruturado, no que se refere ao salão de dança e palco. Deixava muito a desejar pela precariedade de suas instalações de secretaria, bar e da própria fachada.

As festas na primeira metade da década de 60 reuniam a pequena comunidade de Messejana, então distrito, e nelas compareciam os homens, trajados de terno e as mulheres com vestido de festa. Os primeiros com brilhantina e as últimas com laquê no cabelo, uma substância que mantinha duro e armado, com o mesmo penteado impecável a noite inteira.

As orquestras presentes no clube, tanto podiam ser de renome local como até internacional, como Casino de Sevilha, Tobias Troisi ou Alberto Mota e seu conjunto, Ivanildo e seu Conjunto, Moreira Filho, todos executando rumbas, boleros, chá-chá-chá, merengues, sambas e outros ritmos ao sabor da época.

O bar do clube era dirigido por Seu Moacir Almeida, tendo como garçom o “Coquim”, servindo generosas doses de cuba-libre (rum com coca) para os presentes que se divertiam na madrugada acariciada pela brisa da lagoa, agitada pelo leque dos mangueirais iluminados pelas lâmpadas fluorescentes do recinto.

Depois da festa todo mundo ia á pé para casa, já que a grande maioria morava perto, e assaltos mesmo só em filmes e revistas em quadrinhos.

Já na Praça Tristão de Alencar, no centro ficava a União Recreativa José de Alencar (URJA), clube agregado ao time de futebol Messejana Esporte Clube e que possuía uma irradiadora que lançava na pracinha e adjacências o repertório de suas tertúlias ou simplesmente sua programação musical, constituída de Noca do Acordeon, Abdias e sua Sanfona, Trio Os Guaranys e outros nomes mais votados daquele período.

Como o Balneário, a URJA mantinha o seu jogo de voleibol e também organizava suas quadrilhas juninas e festas de carnaval. Um dos locutores da irradiadora da URJA era o Luciano, conhecido como Lúbi-Lúbi, por ter quase dois metros de altura e uma risada de encher recintos. Sua voz era marcante nas transmissões das mensagens e na locução da irradiadora da URJA.

Messejana se divertia assim, de maneira singela e não menos alegre, nos anos dourados.


Luiz Antonio Alencar (Peninha), jornalista e eterno Big Brasa.

O Portal Messejana e suas reportagens sobre Turismo

O Portal Messejana e suas reportagens sobre Turismo


O Portal Messejana tem dedicado boa parte de seu tempo e se esforçado ao máximo para atender às suas metas. Dentre elas a de procurar o resgate da história de Messejana, em Fortaleza – Ceará, e a de mostrar os belos pontos turísticos existentes no Estado.

Para isso, com recursos próprios, realiza periodicamente viagens nos roteiros de praias do litoral leste e oeste do Estado e também pelas serras de Ibiapaba (Serra Grande) e o Maciço de Baturité.

Foram inúmeros percursos, nos quais conhecemos localidades belíssimas, de deixar os turistas de queixo caído, como se diz. Muitas dificuldades foram superadas e muitos esforços despendidos. Mas os resultados valeram à pena. Centenas de fotografias de alta resolução foram obtidas, as quais estão dispostas nas galerias de turismo do site, à disposição dos internautas. Diversas matérias foram escritas a respeito dos locais visitados, através dos quais o Portal desejou encontrar uma forma ativa de ajudar os estudantes e pesquisadores diversos em suas atividades de estudo ou de trabalho.

Além de praias e serras, a equipe do Portal Messejana se deslocou em 2008, por duas vezes, para áreas inóspitas de mata, com o objetivo de documentar cursos de sobrevivência na selva.

Espera poder continuar sua missão de forma como tem feito até agora. Há espaços no site para aquelas empresas que quiserem apoiar, de uma forma ou de outra, as matérias de turismo.

Fica registrado o agradecimento a todos os colaboradores do Portal Messejana e aquelas pessoas que participaram das reportagens e ajudaram na sua construção.

A galeria de fotos no link abaixo trás alguns dos muitos momentos em que as equipes do Portal Messejana se auto-registrou em imagens, para este fim específico, o de não esquecer a boa vontade e o trabalho daqueles que nos ajudaram em 2008.

Com os agradecimentos pela ajuda e colaboração, o Portal Messejana apresenta a galeria de foto dos participantes.


Veja no site em http://www.portalmessejana.com.br
Envie email para contato@portalmessejana.com.br

O Brasil, a impunidade e as desigualdades sociais

O Brasil, a impunidade e as desigualdades sociais


A força da Lei Maior, que é a Constituição Brasileira, deveria imperar em nosso país, produzindo seus efeitos benéficos e trazendo justiça para a população. Mas o que vemos, na realidade, e o pior, que não é compreendido pela grande massa, é que a Constituição não é cumprida. Senão vejamos:

Um dos aspectos diz respeito à igualdade entre os brasileiros. Ora, igualdade é igualdade e não semelhança ou coisa parecida. O que vemos, partindo dos três poderes da República, que são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, uma diferença enorme entre eles próprios, nos salários, nas cargas horárias de trabalho e em outros setores, que mais acentuada fica se comprada com a classe trabalhadora brasileira.

Ontem, 18, a televisão divulgou nota relativa à carga horária do Poder Judiciário, no sentido de que os juízes trabalham apenas meio ano, ou seja, computando-se os finais de semana, feriados nacionais, feriados específicos da classe, dois meses de férias – sim – dois meses, e mais o recesso de final de ano, há uma diferença brutal entre o trabalho desse poder governamental e a classe trabalhadora como um todo. E os salários? Isso nem se fala, porque as diferenças são gritantes. Não que a população inteira tenha que receber salários altos e iguais, mas sim, que a diferença entre os maiores salários e o salário-mínimo teria que ser menor, como em países mais civilizados. Vale dizer, segundo a reportagem divulgada pela televisão, que existe um processo em tramitação no congresso nacional há dois anos, que tenta reverter a situação e diminuir as férias do Judiciário, igualando o período a o dos trabalhadores e funcionários normais. Mas, como é de se esperar, o projeto está parado, engavetado e ninguém fala nisso no momento.

A impunidade é mais uma vez a tônica do ano, ao lado da violência. A sensação de falta de justiça paira em todos os momentos, com raras exceções, é claro. Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal afirmaram que o ano foi de contribuições belíssimas das casas para o Brasil, um trabalho bem feito e tudo perfeito. Boris Casoy, apresentador de televisão, disse após a transmissão da notícia: "ou eles estão brincando, ou falando de outro país, que não é o nosso".

Os escândalos de corrupção entre os políticos se sucedem. Um é maior que o outro e todos acabam da mesma forma: em nada. Ninguém é punido, tudo volta ao normal e todo mundo se sai bem, mesmo depois de imagens e provas que fazem qualquer um estremecer. A Polícia Federal e os órgãos de inteligência trabalham incansavelmente. E descobre os furtos, a malversação do dinheiro público, a lavagem de dinheiro sujo etc. Prendem todo mundo. Mas e daí? O que vem depois é uma sucessão de recursos judiciais sem fim e que sempre acabam por beneficiar os criminosos de terno e gravata.

Nos municípios há uma preocupação geral, agora, com o Réveillon e com a queima de fogos de artifício, em uma competição que o povo só tem a perder. Milhões e milhões são gastos com fogos, que são pagos com que dinheiro? O nosso! Do contribuinte! Mas o povão, que vê graça apenas nas novelas e pela própria educação não enxerga os fatos, não nota que os hospitais estão muito carentes, que seus exames médicos não são marcados para as datas que realmente deles necessitam, que as operações médicas são marcadas com muito atraso e que medicamentos faltam em praticamente toda a rede publica do país, além do péssimo atendimento. Pode isso?

Esperamos que em 2010 a situação melhore. Mas é quase impossível. Está tudo dominado...

Uma viagem interessante

Do micro ao macro-cosmos - Uma viagem interessante



Vivemos em um mundo imenso. Nosso planeta terra, maravilhoso, que nos oferece tudo para a vida. Uma grandiosidade. Mas se compararmos ao Universo veremos que nem tudo dessa nossa morada é grande. A terra desaparece aos olhos de quem observa o Universo pleno.

Ao vermos as imagens que comprovam isso, desnuda a noção de que “somos os seres mais importantes”, isso e aquilo. Das falhas humanas, podemos refletir na existência de outros planos, de uma criação divina.

E também podemos tirar algumas conclusões a respeito do comportamento humano. Por exemplo, reconhecer nossa insignificância perante o Universo, tendo em vista que a terra inteira é considerada apenas um cisco frente ao cosmos.

Por último, podemos com muita convicção aperfeiçoar um pouco mais a nossa mente e retirar todo o orgulho, a inveja e outras condições que não são compatíveis com as boas maneiras de se viver.

Assim, desprezando o fútil e cultivando a mente, de forma elevada, podemos respeitar mais o nosso próximo, amar nossos semelhantes, o que nos ajudará sem dúvida a enriquecer a bagagem para nossa viagem futura para outros lugares do universo, talvez em forma de anti-matéria, porque nosso espírito é eterno.

Clique aqui para ver imagens

João Ribeiro da Silva Neto

Educação, um direito de todos?

Educação, um direito de todos?




Deveria ser. Pelo menos é o que as leis dizem. Mas no Brasil isso infelizmente não ocorre. Há muitos países em nosso continente, são diversas localidades em regiões diferentes, com culturas, costumes e renda per capita diferente também.

A diversidade, portanto, é enorme. As desigualdades nem se fala. Dentro desses fatores existe a exploração desenfreada de pessoas inescrupulosas que pecam de forma direta ou indireta, por não agirem contra o "status quo" no momento em que agem, com todas as técnicas de marketing, de propaganda e pela simples falta de informação mesmo. De verdade. Pergunte se o pessoal está com dinheiro para o carnaval? Ora, claro que sim...

E para a cerveja e outros excessos cometidos ao longo do ano. Também. As propagandas se voltam para as datas festivas ou comemorativas. E a cada semana tem uma marcada. É Dia disso, daquilo etc. É feriadão que não acaba mais. E os lucros dos comerciantes aumentam. Os dos bancos ainda mais. Quando se acaba de comemorar uma data pode ver que já vem outra bem próxima, com todas as ofertas, promoções e atrativos para fazer você usar seu cartão de crédito. É assim ou não é?

AS DIFICULDADES DOS PAIS MAIS CARENTES PARA EDUCAR SEUS FILHOS

Vamos abreviar: o que queremos dizer é que em nosso país, particularmente no Estado do Ceará, um dos mais desfavorecidos da União, a escolarização se torna mais difícil em particular para as crianças, cujos pais têm pouca ou quase nenhuma renda.

Isto, dentre outros fatores, por conta da falta de creches do governo e pelo total desrespeito por parte da maioria das escolas particulares, que abusam no preço das mensalidades, nas exigências do material escolar (infindáveis listas de compras, pela qualidade e quantidade), além de desrespeitar e muito a livre concorrência ao determinar que tipo de livro ou de material deve ser adquirido pelo aluno e até mesmo, em alguns casos, indicar onde o cidadão é obrigado a comprar. Obrigado? Ninguém é obrigado a fazer nada... Mas nesse caso é. Senão vejamos.

Creiam que existem livros indicados por escolas de Messejana, que somente são vendidos na própria escola. E aí, fazer o que? Os pais ficam desesperados. Ou não... Até que alguns pela própria situação de penúria já estão acostumados e vão tocando o barco. Nisso os filhos crescem despreparados. E o problema nunca será resolvido.

Desse modo os pais ficam verdadeiramente à mercê dessa situação assustadora, vergonhosa e afrontosa. Mas por que tudo isso? Um dos motivos é a própria falto de tenacidade do povo, de fibra, de falta de vontade, de coragem, de ânimo, de conhecimento ou de cidadania para reivindicar suas melhoras, seus direitos. Isto decorre da falta de uma educação de base que não tiveram. E para combater essa situação o governo deveria agir. E nossos representantes políticos (?) também. Mas não o fazem. O porquê será assunto de uma nova abordagem. Mas vejamos:

OS LIVROS DIDÁTICOS

Quem inventou essa história de livros didáticos que os próprios alunos neles escrevem e no final do ano não servem para outras pessoas? E além dos inventores há que se saber quem assumiu e aceitou toda essa idéia em um país que milhares de pessoas passam necessidade, não tem acesso à educação nem à saúde como determina a Constituição Brasileira? A classe educadora (direções de escolas e pessoas capacitadas para ver este problema na realidade estão totalmente cegas). Não enxergam mais do que seus limites burocráticos, interesses salariais, comodismo etc. O problema é mais sério assim, pois se as pessoas que deveriam denunciar e assim contribuir para a melhoria do ensino não o fazem de forma adequada, tudo está perdido. Pois esperar pela classe política é difícil. Alguma coisa como acreditar que Papai Noel existe e por aí vai...

Os livros deveriam voltar a ser como antigamente - utilizáveis por um período mais longo - e não servir a interesses financeiros de grupos, de editoras e sabemos mais de quem patrocina isso tudo. Mas não, um livro que um pai compra hoje é utilizado por seu filho e dura somente um ano. E depois, ora, joga-se fora e compra-se outro. Simples assim, como a propaganda diz. E o povo é que se dane, como dizem muitos.

O Portal Messejana ofereceu espaço gratuito para todas as escolas públicas da comunidade. Algumas a muito custo e insistência do próprio site forneceram um histórico, alguns dados para a confecção de suas páginas. Mas na realidade não houve o interesse por parte das direções como o Portal esperava. Um espaço livre para a divulgação de artigos dos estudantes, como incentivo à educação, à cultura e ao conhecimento. Sabem quantos colégios enviaram matérias para serem divulgadas na seção Estudantil, como artigos de alunos, trabalhos escolares etc.? Nenhum colégio e nenhum artigo. Nada. O mesmo exemplo se dá com a comunidade, pelo incansável oferecimento do Portal para reportagens com lideranças para apresentar suas reivindicações. Ninguém quer saber de nada.

Que pena que chegamos a este ponto.


João Ribeiro da Silva Neto


Analista de Informações e Diretor do Instituto Portal Messejana



Educação, um direito de todos?

Educação, um direito de todos?




Deveria ser. Pelo menos é o que as leis dizem. Mas no Brasil isso infelizmente não ocorre. Há muitos países em nosso continente, são diversas localidades em regiões diferentes, com culturas, costumes e renda per capita diferente também.

A diversidade, portanto, é enorme. As desigualdades nem se fala. Dentro desses fatores existe a exploração desenfreada de pessoas inescrupulosas que pecam de forma direta ou indireta, por não agirem contra o "status quo" no momento em que agem, com todas as técnicas de marketing, de propaganda e pela simples falta de informação mesmo. De verdade. Pergunte se o pessoal está com dinheiro para o carnaval? Ora, claro que sim...

E para a cerveja e outros excessos cometidos ao longo do ano. Também. As propagandas se voltam para as datas festivas ou comemorativas. E a cada semana tem uma marcada. É Dia disso, daquilo etc. É feriadão que não acaba mais. E os lucros dos comerciantes aumentam. Os dos bancos ainda mais. Quando se acaba de comemorar uma data pode ver que já vem outra bem próxima, com todas as ofertas, promoções e atrativos para fazer você usar seu cartão de crédito. É assim ou não é?

AS DIFICULDADES DOS PAIS MAIS CARENTES PARA EDUCAR SEUS FILHOS

Vamos abreviar: o que queremos dizer é que em nosso país, particularmente no Estado do Ceará, um dos mais desfavorecidos da União, a escolarização se torna mais difícil em particular para as crianças, cujos pais têm pouca ou quase nenhuma renda.

Isto, dentre outros fatores, por conta da falta de creches do governo e pelo total desrespeito por parte da maioria das escolas particulares, que abusam no preço das mensalidades, nas exigências do material escolar (infindáveis listas de compras, pela qualidade e quantidade), além de desrespeitar e muito a livre concorrência ao determinar que tipo de livro ou de material deve ser adquirido pelo aluno e até mesmo, em alguns casos, indicar onde o cidadão é obrigado a comprar. Obrigado? Ninguém é obrigado a fazer nada... Mas nesse caso é. Senão vejamos.

Creiam que existem livros indicados por escolas de Messejana, que somente são vendidos na própria escola. E aí, fazer o que? Os pais ficam desesperados. Ou não... Até que alguns pela própria situação de penúria já estão acostumados e vão tocando o barco. Nisso os filhos crescem despreparados. E o problema nunca será resolvido.

Desse modo os pais ficam verdadeiramente à mercê dessa situação assustadora, vergonhosa e afrontosa. Mas por que tudo isso? Um dos motivos é a própria falto de tenacidade do povo, de fibra, de falta de vontade, de coragem, de ânimo, de conhecimento ou de cidadania para reivindicar suas melhoras, seus direitos. Isto decorre da falta de uma educação de base que não tiveram. E para combater essa situação o governo deveria agir. E nossos representantes políticos (?) também. Mas não o fazem. O porquê será assunto de uma nova abordagem. Mas vejamos:

OS LIVROS DIDÁTICOS

Quem inventou essa história de livros didáticos que os próprios alunos neles escrevem e no final do ano não servem para outras pessoas? E além dos inventores há que se saber quem assumiu e aceitou toda essa idéia em um país que milhares de pessoas passam necessidade, não tem acesso à educação nem à saúde como determina a Constituição Brasileira? A classe educadora (direções de escolas e pessoas capacitadas para ver este problema na realidade estão totalmente cegas). Não enxergam mais do que seus limites burocráticos, interesses salariais, comodismo etc. O problema é mais sério assim, pois se as pessoas que deveriam denunciar e assim contribuir para a melhoria do ensino não o fazem de forma adequada, tudo está perdido. Pois esperar pela classe política é difícil. Alguma coisa como acreditar que Papai Noel existe e por aí vai...

Os livros deveriam voltar a ser como antigamente - utilizáveis por um período mais longo - e não servir a interesses financeiros de grupos, de editoras e sabemos mais de quem patrocina isso tudo. Mas não, um livro que um pai compra hoje é utilizado por seu filho e dura somente um ano. E depois, ora, joga-se fora e compra-se outro. Simples assim, como a propaganda diz. E o povo é que se dane, como dizem muitos.

O Portal Messejana ofereceu espaço gratuito para todas as escolas públicas da comunidade. Algumas a muito custo e insistência do próprio site forneceram um histórico, alguns dados para a confecção de suas páginas. Mas na realidade não houve o interesse por parte das direções como o Portal esperava. Um espaço livre para a divulgação de artigos dos estudantes, como incentivo à educação, à cultura e ao conhecimento. Sabem quantos colégios enviaram matérias para serem divulgadas na seção Estudantil, como artigos de alunos, trabalhos escolares etc.? Nenhum colégio e nenhum artigo. Nada. O mesmo exemplo se dá com a comunidade, pelo incansável oferecimento do Portal para reportagens com lideranças para apresentar suas reivindicações. Ninguém quer saber de nada.

Que pena que chegamos a este ponto.


João Ribeiro da Silva Neto


Analista de Informações e Diretor do Instituto Portal Messejana

contato@portalmessejana.com.br
http://www.portalmessejana.com.br

O Tempo - para perceber e refletir

O Tempo - para perceber e refletir

Você tem tempo para ler essas considerações?

O tempo. Sim, o tempo. Interesses múltiplos de vida. Condições às vezes adversas, lutas, felicidade e alegrias momentâneas, procura de condições seguras e estáveis, do tão falado amor – palavra tão batida...

Ah! Esse tal de amor parece ser mesmo difícil e fácil. Como descrevê-lo? Uma conjunção de fatores positivos e também negativos.

Volta o tempo. A espera, a demora, a angústia, a ansiedade, a passagem rápida (ou não) do tempo, os dissabores, as alegrias da vida material e a procura do espiritualismo. Com suas dúvidas decorrentes.

O respeito, a importância do bem-querer, as respostas que nem sempre atendem ao esperado. Ofertas não bem interpretadas, a boa (e a má) vontade.

Volta o tempo. Passa, passa, passa e continua a passar como em queda vertiginosa. Um corpo caindo em conformidade com as leis estruturais.

O tempo e a mente. A mente com a juventude não perene, mas sempre bela. Juventude que se esvai com o tempo. E o tempo que consolida uma juventude por uma vida.
Eternidade, o que será? O tempo futuro dirá. Marchas e contramarchas. Nem sempre foi assim. Mas com o tempo começaram a ocorrer. Fenômenos vitais, atrações (ou não), impressões também. Fases repentinas.

O tempo volta. Impulsos novamente. O tempo e a relação com a energia. Energia positiva em busca do prazer, da felicidade.

A seqüência natural da vida e suas relações. O tempo e as interferências devidas (ou não) e os contratempos. As expectativas em sociedade. Sim, a família! Quem a conduz realmente? Seria o destino?

O tempo, novamente o tempo, o poder incontrolável do tempo. As respostas íntimas dos que nos cercam. As amizades (?), difíceis relacionamentos que se fazem – e se desmancham - com o tempo.

A pressa e sua relação com o tempo. As idéias, os pensamentos e os relacionamentos, poucos ou quase nulos, mais uma vez controlados pelo tempo.

A vida e o tempo. Como seria o tempo atual se o tempo passado tivesse sido alterado?

A idade, a consciência, o respeito, a amizade, o entendimento, seriam condicionantes para a felicidade? O que seria a felicidade? Ela existe ou não passa de condições momentâneas de sucesso, material ou não?

O tempo. Mais uma vez sua marcação. Algumas pessoas só conhecerão o tempo com a própria passagem do tempo, quando passarão a respeitá-lo.

A incógnita maior – as encruzilhadas da vida, as dúvidas, as incertezas, tudo ocorre com a vivência do tempo. Mais ele continua a correr célere. Bem mais ágil, ele voa, viaja, atravessa fronteiras inimagináveis, que às vezes nem mesmo ele poderia permitir.
O tempo e a família. Mas uma vez ele ganha a batalha, no tempo em que a família se finda, se transforma e ele permanece incólume, sem alterações.

A rispidez das palavras e o tempo. Os mal-entendidos ao longo do tempo. A procura de tempo para ser feliz. As ilusões da vida. Novamente emergem as glórias, os sucessos e os fracassos, que de nada valem em confronto com o tempo.

O entendimento chega ou falta com o tempo.

E ele continua a passar, como o vento, as nuvens, a imaginação, as fantasias e os sonhos. Os sonhos e o tempo.

O tempo e os desenganos. Sorrisos com o tempo e do tempo. Chorar ou sorrir. A seriedade e o tempo.

Sim, a seriedade e o tempo. Fator de influência positiva para a vida. Positiva de que modo? Só o tempo poderá dizer.

O que vale a pena fazer com o tempo? As negativas que o tempo nos apresenta – e as positivas também!

As pessoas e o tempo. Os registros do tempo. O tempo e a história. Um diário sobre o tempo? Não, simples observações sobre ele – o mais importante fator material abstrato (?) que passo a notar.

As variantes do tempo e das pessoas. As amizades (?) mais uma vez. O afeto jogado contra o tempo e devolvido pelo próprio tempo. Ingratidão?

O tempo de reconhecer limitações a tempo. O tempo de aprender mais sobre a vida. A firmeza que o tempo nos dá quando nos auxilia em nossa energia. E ao mesmo tempo tira em algum tempo nossa parcela material de vida.

As coleções de venturas e desventuras durante todo o tempo. O caminho difícil ao longo desse tempo. As respostas - ou a falta delas - com o tempo.

O interesse voltado, o permitido, o proibido, tudo muda com o tempo.

Labirintos, voltas, curvas, indecisões, dúvidas, tudo isso nos acompanha como o próprio tempo. A franqueza nas idéias, as convicções, os convencimentos pessoais e interpessoais.

O percurso da vida e do tempo... A impossível volta no tempo. Viagem sem destino (?), mas por ele orientada e marcada.

Tempo para viver, tempo para morrer, para sorrir e para chorar. Tempo para lembrar e tempo para esquecer.

Para que tanto tempo?

Novamente os contratempos. As trilhas da vida e os caminhos guiados ou marcados pelo tempo. O tempo na eternidade. Como será?

Perguntas e o silêncio. Ninguém me fala nada. Só o tempo me responderá!!!

Ofertas generosas, boas intenções, vida, relações, tudo perdido no tempo? Os desencontros do tempo.
Companhia e amizade, juntas no tempo. Ajuda? Nem sempre... As traições e trapaças que o tempo nos oferece. Sobras, escuridão, silêncio...

Uma voz que ecoa no tempo – e que soa em outro tempo. Um sentido de busca e uma perda de tempo.

A sinceridade, que atravessa a vida e consegue ganhar do próprio tempo.

E a verdade? Onde fica esta condicionante? É sempre consolidada pelo tempo. Mas a sinceridade pode mudar, e daí??? Culpa do tempo? De uma vida no tempo ou de uma falta de tempo?

Palavras, conexões, sentenças, idéias, juízo, jogados no tempo. Quem terá tempo para perder com isso tudo? As palavras se perdem também com o tempo. Algumas delas – mais quais? – permanecerão mais tempo?

As interrogações que a vida nos apresenta e as respostas que oferecemos (ou não), de acordo com cada tempo. Condições que o tempo nos apresenta. O tempo e o clima. Sim! A importância do clima de nossos espíritos. A verdade mais uma vez retorna, a firmeza nos ampara.

A companhia ou a solidão no tempo? O homem ao longo do tempo e o aprendizado com o passar da vida.

Mais indecisões. Passos certos ou errados? Pensamentos coerentes? Ou não? Erros e acertos no tempo. Tudo evidencia bem a fragilidade de nosso corpo, de nossa vida, de nossa existência, de nossa pouca sabedoria, de nossa insignificância diante da Energia Suprema, que controla o tempo.

Que tempo nos resta? Que tempo me resta? Não sei. Novamente só o tempo me responderá. Mais vida. Vida? Será que a continuaremos no outro lado? Só o tempo dirá. A corrida, a falta (e a sobra) de tempo. E mais perguntas e respostas virão certamente. E com elas novas perguntas e novas dúvidas.

Isso mesmo! O tempo passa e nós continuamos imperfeitos. Eu sou humano!!!

Tudo tem uma inspiração e também um motivo. O entendimento virá?

Claro, com o tempo...

João Ribeiro

http://www.portalmessejana.com.br/

contato@portalmessejana.com.br

Como escrever melhor - Algumas dicas

Como escrever melhor - Algumas dicas

Nos tempos modernos é muito importante escrever bem. Escrever bem é saber expressar idéias clara, rápida e persuasivamente. Uma boa redação revela a capacidade de raciocínio e esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade.

Mas atenção: além de ter redação própria é preciso saber utilizar os processadores de textos, que possuem inúmeros recursos, tendo em vista que a quase totalidade das empresas está plenamente informatizada. Conhecimentos de informática, principalmente sobre gravação de arquivos, organização de pastas de trabalho, cópias de segurança (backup), impressão de documentos, tipos diferentes de formatação, são condições essenciais!
Tenha em mente que o tempo do leitor é limitado

· No trabalho, lembre-se de revisar seus documentos antes de encaminhá-los para os seus chefes imediatos. O mesmo cuidado deve ser observado nas correspondências particulares. Seu trabalho é o espelho de sua capacidade!

· Observe o princípio da Qualidade Total, que significa “fazer sempre certo da primeira vez”.

· Lembre-se de que aquilo que você escrever deve ser entendido na primeira leitura.

· Se você quiser que seu trabalho seja lido e analisado por seus superiores, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por eles.
Saiba aonde você quer chegar

Antes de redigir, se possível faça um esboço, listando e organizando suas principais idéias e argumentos. Ele lhe ajudará a não se desviar da questão central. Lembre-se de ordenar as idéias de forma coerente e lógica.

Torne a leitura fácil e agradável

Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande “e-mails”, ofícios ou cartas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais.
Evite usar "clichês"

· Use suas próprias palavras.
· Clichê - O último, mas não menos importante...
· Direto - Por último...

Evite o uso de advérbios vagos

· Evite advérbios não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".
· Vago - O projeto está um pouco atrasado.
· Direto - O projeto está uma semana atrasado.

Use uma linguagem simples e direta

· Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.
· Jargão - Input, Output.
· Português comum: fotos, informações, resultados.

Ache a palavra certa
Use palavras que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões. Palavras mal-empregadas são percebidas facilmente por um bom leitor e depõem contra você.
Não cometa erros de ortografia
Após concluir seu trabalho, sempre utilize o corretor ortográfico de seu processador de textos. Observe que nem sempre ele corrigirá tudo! Uma vez que uma palavra existe no dicionário o computador não a marcará como errada. Por isso mesmo leia o texto antes de imprimi-lo.
Em caso de dúvida, consulte o dicionário (alguns podem ser até mesmo instalados no computador) ou peça a alguém para revisar seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar mal o leitor.
Não exagere na elaboração da mensagem
Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja sucinto, sem excluir nenhum ponto - chave.
Ataque o problema
Diga o que você pensa sem rodeios. Escreva com simplicidade, naturalidade e confiança.

Evite palavras desnecessárias

· Escreva o essencial. Revise e simplifique.
· Não escreva: plano de ação, fazer um debate, estudar em profundidade no evento de, com o propósito de, a nível de diretoria.
· Escreva: plano, debater, estudar, se, para, pela diretoria.

Evite abreviações, siglas e símbolos

Sempre que utilizar uma sigla pela primeira vez, o seu significado deve vir a seguir, entre aspas. Exemplo: “o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial)”, ...

Não se contente com o primeiro rascunho
Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo menos uma noite. Volte a ele com um olhar crítico e imparcial.
Dica Importante
Ao computador, uma dica que pode e deve ser utilizada é manter os rascunhos em uma pasta criada especificamente para isso. Nomeada, portanto “Rascunho”. Para concluir o trabalho, após todas as correções e eventuais modificações feitas no texto, salvar o mesmo arquivo na pasta adequada.

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS de COMO FAZER CARTAS COMERCIAIS

Margens:
Margem esquerda: 3 cm (aconselhável).
Margem direita: 2 cm.
Margem superior: de 2 cm.
Margem inferior: de 2 cm.

Espaço: o espaço padrão entre as linhas é o espaço 1,5, no caso do processador de textos Word , por exemplo.
O que deve conter a carta:
1- Cabeçalho: contém número da carta, data (dia, mês e ano da emissão da carta), local, identificação do destinatário (nome, função, endereço...), referência (o que resume o assunto da carta), "aos cuidados de" (referindo-se ao intermediário da carta), vocativo ("Prezado (a) senhor (a)" seguido de vírgula).
2- Texto: é constituído por um só bloco, subdividido em parágrafos. Estes parágrafos podem ser separados por dois espaços duplos.
3- Fecho da carta:
Despedida - cordialmente, quando a carta é destinada para alguém de cargo paralelo ou inferior ao de quem assina a carta. Atenciosamente, quando a carta é enviada para alguém de cargo superior ao de quem assina. Essas palavras devem ser seguidas de vírgula.
Assinatura - nome e cargo do assinante.
c) Pós-escrito - lembretes, abreviado por P.S.
d) lista dos anexos, colocada geralmente à esquerda, referindo-se a documentos em anexo.
e) Cópia - alinhado a esquerda, referindo-se a(s) pessoa(os) para quem foi enviada cópia.
f) Abreviaturas do redator - última linha da carta colocada discretamente à esquerda.
COMO FAZER CIRCULARES
Tipos:
Circular Interna - enviada por funcionário de órgão público ou de empresa privada, com nível hierárquico superior que veicula uma ordem ou informações entre seus subordinados.
Circular Externa - para um público maior, como por exemplo os associados de um clube, clientes, consumidores, etc.
O que deve conter a circular:
1- Timbre: nome, endereço e empresa que está enviando a informação, impresso no alto da página.
2- Título: a palavra CIRCULAR escrito em letras maiúsculas, no centro ou lado esquerdo da página. Logo em seguida vem número do documento.
3- Data: pode constar de três maneiras diferentes:
a) Depois do título, precedido por vírgula com a preposição "de" e todos as letras em maiúsculas.
b) Abaixo do título, com letras minúsculas e com a preposição "Em".
c) Na mesma linha do título, alinhada à direita, todas as letras minúsculas exceto as iniciais. Neste caso, o título passa para a esquerda da página, escrita de forma abreviada.
4 - Ementa: resumo do assunto ao qual se refere a circular.
5 - Invocação: forma de tratamento adequado ao público destinatário. Uso opcional. Colocada no lado esquerdo da página.
6 - Texto: início com três linhas abaixo da invocação ou ementa.
7 - Assinatura: nome e cargo do remetente que assina. Escrito a quatro linhas abaixo do fecho.
8 - Iniciais do redator: colocadas na última linha da página, à esquerda. Se houver a necessidade de enviar outros papéis com a circular, acrescenta-se o item "anexo" escrito duas linhas abaixo da assinatura, à esquerda da página.
COMO FAZER MEMORANDOS
Tipos:
Interno - quando é enviado a determinado funcionário do mesmo órgão que o expede.
Externo - quando é enviado a uma pessoa que não trabalha na empresa.
· O que deve ter no memorando:
1 - Timbre: logotipo da instituição com nome impresso no alto do página.
2 - Código e número: localizado à esquerda da página, umas três linhas abaixo do timbre. E sigla ou código do setor que emite o documento, assim como seu número separado por barra ou hífen.
3 - Data e local: colocado na mesma linha do código, à direita da página. O nome do localidade é escrito por extenso e o data pode ser sob forma verbal ou numérica.
4 - Ementa: nome do assunto de que trata o memorando, colocado a duas linhas abaixo do local.
5 - Título e destinatário: escreve-se a palavra MEMORANDO com letras maiúsculas, a preposição "para", o forma de tratamento adequado e o cargo do destinatário.
6 - Texto: com cerca de cinco linhas abaixo do título e destinatário. Contém:
Exposição - é o explicação do assunto referido na ementa.
Fecho - cumprimento final. Resume-se a termos como "grato", "atenciosamente"..
7 - Assinatura: nome do remetente com as iniciais maiúsculas e logo abaixo seu cargo, com todos as letras maiúsculas. Colocado a cerca de três linhas abaixo do fecho.
COMO ELABORAR RELATÓRIOS

O que deve ter no relatório:
1 - Denominação: é a palavra RELATÓRIO, seguido de sua especificação. Ex.: Relatório de pesquisa...
2- Apresentação: contém lugar e data, autor do relatório (nome e função) e assunto (resumo do conteúdo).

3 - Texto: é apresentado em partes e possui exposição, apreciação e avaliação de fatos. Depois desses tópicos, serão tiradas as conclusões, de onde podem-se sugerir procedimentos.
4 - Fecho: é a assinatura do autor, abaixo do cumprimento de cortesia.
5 - Anexos: documentos necessários para a complementação do relatório (tabelas, gráficos...)
Dicas: · Quanto menos palavras tiver uma carta, melhor.
· Quando a carta for longa demais, não se esqueça de numerar as páginas.
· Recado e bilhete possuem texto curto e objetivo.
· Discipline seu pensamento para escrever bem.
· Quando você tiver dúvidas, consulte o dicionário. Isso amplia seu vocabulário.
· O hábito do leitura amplia o domínio do idioma.

O ARQUIVO

Em toda empresa, existe um grande volume de documentos que precisam ser conservados de uma maneira organizada para serem localizados com facilidade. Isso é a função do arquivo.

1 - Um arquivo deve ter:

a) Simplicidade: o arquivo deve ser simples para que outras pessoas possam consultá-lo com facilidade.
b) Flexibilidade: adote um método que permita expandir o arquivo, sempre que aumentar os documentos o serem arquivados.
c) Acessibilidade: um arquivo bem organizado colabora parca que qualquer consulta seja feita rapidamente e com exatidão.
d) Uniformidade e disciplina: organize seu arquivo de maneira uniforme e homogênea para facilitar a consulta.

2 - Para que você possa selecionar os documentos que devem ser arquivados, você deve conhecer a natureza e a finalidade do arquivo.

3 - É recomendado que, de tempos em tempos, geralmente num período de um ano, faça-se uma análise dos documentos arquivados para verificar a necessidade de mantê-los guardados.

4 - Evite, sempre que possível, arquivar mais de uma cópia do mesmo documento.

5 - O sistema de arquivamento deve ser escolhido de acordo com o volume, a frequência de consultas e o tipo de material a ser preservado.

6 - Você pode organizar um arquivo, classificando-o por:

· nomes de pessoas;
· nomes de empresas;
· assuntos ou temas;
· nomes de lugares;
· ordem de chegada do documento ao arquivo (cronológica);
· uma combinação dos itens anteriores;
· outra forma qualquer que facilite o seu usuário o encontrar as informações rapidamente.

7 - Para evitar erro no arquivamento, quando o volume de pastas for grande, é indicado o método numérico, acompanhado de um índice.
8 - Organize de uma maneira para que diariamente por 15 minutos (de preferência no ausência do seu chefe), você cuide do arquivo.

ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS EM UM COMPUTADOR

Com a utilização de microcomputadores em praticamente todas as empresas, escolas e demais instituições, é preciso que o operador de computador saiba como proceder ao arquivamento da documentação de onde trabalha.
Para isso é fundamental o conhecimento do sistema de pastas e arquivos com os quais o computador trabalha.

Através do Sistema Operacional Windows e de seu acessório Windows Explorer, as diversas pastas existentes em casa computador podem ser vistas. Dentre elas a pasta Meus Documentos, que podem e devem conter sub-pastas de acordo com as necessidades de cada usuário. Assim, dentro da pasta Meus Documentos poderíamos criar a pasta Escritório e dentro da pasta Escritório, sub-pastas com os nomes dos principais tipos de documentos usados.
Teríamos aí um grande volume de documentos que precisam ser conservados de uma maneira organizada para serem localizados com facilidade. Isso é a função do arquivo.


1 - Um arquivo deve ter:

a) Simplicidade: o arquivo deve ser simples para que outras pessoas possam consultá-lo com facilidade.
b) Flexibilidade: adote um método que permita expandir o arquivo, sempre que aumentar os documentos o serem arquivados.
c) Acessibilidade: um arquivo bem organizado colabora parca que qualquer consulta seja feita rapidamente e com exatidão.
d) Uniformidade e disciplina: organize seu arquivo de maneira uniforme e

DICAS PARA SER CADA VEZ MAIS EFICIENTE

Segurança
Para transmitir segurança e conquistar a confiança do seu chefe e das pessoas que estão a sua volta, procure certificar-se das informações que recebe e transmite.


Organização


Manter a mesa, as gavetas, as estantes e o arquivo organizados, e a agenda e o índice telefônico atualizados, transmite uma sensação de organização e o trabalho flui melhor.

Não deixar nada para depois: resolver todos as tarefas possíveis, assim que chegarem às suas mãos, permite que você mantenha seu trabalho sempre em dia, e sem acúmulos. Habitue-se a determinar as prioridades, fazendo as coisas mais importantes primeiro. O sucesso deriva de fazer as coisas realmente importantes, que levam a resultados.

Entusiasmo

Para vencer os desafios do cotidiano, é importante ter entusiasmo e para isso, você precisa agir entusiasticamente. Não espere condições favoráveis para realizar determinadas atividades, e sim, realize as tarefas com entusiasmo. Segundo técnicas motivacionais, não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.

Boa comunicação

Ao falar, seja natural, pronuncie bem as palavras. Fale com boa intensidade, numa altura adequada para cada ambiente. Não fale nem muito rápido, nem muito devagar, faça-se entender alternando a altura e a velocidade da voz. Procure utilizar um vocabulário simples, objetivo e suficiente para expressar todas as suas idéias e pensamentos.

Gramática

Não deixe que erros gramaticais atrapalhem seu trabalho ou até destruam sua imagem. Procure sempre tirar dúvidas. A leitura é uma boa fonte de aprendizado. Sempre que possível faça uma revisão nas regras de acentuação vigentes para que você esteja sempre atualizada. Tenha um bom dicionário à mão e não se envergonhe de consultá-lo com frequência. Agindo desse modo você aprenderá cada vez mais e certamente evitará que muitos erros sejam cometidos, os quais, certamente, prejudicariam sua imagem de boa profissional.

Criatividade

É um fator muito importante na solução dos problemas dodia-a-dia. Permite que você solucione seus problemas mais depressa.
Na atual conjuntura as empresas dão preferência a pessoas mais criativas, que apresentem idéias, soluções e não simplesmente trabalhem como simples robôs, ou seja, mecanicamente a executar tarefas predeterminadas. Procure identificar eventuais problemas, na sua área de atribuições, e tente vislumbrar soluções para resolvê-los. Preferencialmente, quando tiver que apresentar algum problema ao seu chefe mostre também algumas sugestões para a solução, estudadas por você.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Para redigir documentos mais comuns, como ofícios, pedidos, comunicados, se você não tem ainda muita prática, procure basear-se nos modelos existentes, tornando-os adequados à sua necessidade, ou seja, modificando a redação (acrescentando, alterando, suprimindo) de forma a atender seu objetivo.
Em seu trabalho, procure ler bastante a documentação existente, no sentido de observar a redação e assim poder aprender mais. Não esqueça que esses documentos eventualmente poderão também ter erros e você será capaz de corrigi-los.


João Ribeiro da Silva Neto é diretor do Portal Messejana e Analista de Informações.

As dificuldades na área de saúde

As dificuldades na área de saúde


Na atualidade os problemas na área de saúde se avolumam e chegam à faixa do insuportável.

Para as pessoas que têm o privilégio de ter um Plano de Saúde a situação é um pouco melhor, mas longe de ser a ideal. Os planos, via de regra, constantemente falham nos atendimentos, a burocracia é terrível, não autorizam exames essências, às vezes e além de tudo são muito caros se comparados ao que ganha a média dos brasileiros.

E as autoridades não falam muito nisso. O que vemos são denúncias diárias através da imprensa, falada, escrita e televisada (e agora também pela Internet) sobre as deficiências nos hospitais, postos de saúde, falta de leitos, de material hospitalar, de profissionais qualificados etc. etc. Os corredores dos hospitais são freqüentemente mostrados, com dezenas de pacientes em um verdadeiro caos de sofrimento.

Mas e as respostas para a situação? Por que não chegam?

Há vários casos de pacientes que quiseram internar seus parentes e não o fizeram por falta de uma caução ou por falta de um documento de identidade naquele instante. Se prioriza à burocracia em detrimento da vida. O desrespeito acontece todos os dias. É lamentável.

Independente disso o atendimento por parte de algumas entidades hospitalares é cruel. As filas para preencher fichas são intermináveis e às vezes o paciente (literalmente paciente) consegue marcar uma consulta para três meses depois. E quando há urgência no atendimento em vez de atenderem o paciente primeiro e paralelamente preencher uma ficha, o fazem ao contrário. Os profissionais se sentem verdadeiros deuses, em muitas oportunidades, e tiram seus recalques ou descontam seus baixos salários na população que deveriam atender bem.

Até quando este quadro vai persistir? Até sempre, me parece. Sempre que as televisões continuarem iludindo nosso povo com programações idiotizantes e de forma a nos levar a esquecer o espírito de cidadania e combate.

Mas a culpa é nossa, em síntese. Nós elegemos nossos representantes e deles não cobramos as promessas como deveríamos fazer. Então talvez essa seja a resposta mais correta para a persistência de um problema tão gritante contra a vida humana e o direito à saúde, que preconiza a Constituição Brasileira.

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E-mail: contato@portalmessejana.com.br

Comunidade, uma coisa do passado?

Comunidade, uma coisa do passado?



Recordar é viver novamente. E lembrar as coisas boas do passado é muito salutar. As cidades, os costumes, as amizades, as festas, as escolas e os namoros da juventude, tudo era muito diferente.

E hoje, evoluímos ou não? Uma pergunta que merece ser bem estudada para ser respondida.

Em alguns aspectos a evolução foi muito grande, principalmente no que se refere à tecnologia. A Medicina avançou aceleradamente e os benefícios para a humanidade são uma vitória. Nas comunicações nem se fala. Hoje podemos ver e ouvir o que se passa do outro lado do mundo em tempo real. As movimentações financeiras e as pesquisas pela internet ganham espaço cada vez maior entre a população. Os meios de transporte, cada vez mais rápidos contribuíram para esta mudança.

Mas parece que falta alguma coisa. Em meio a tudo isso existe certo egoísmo, talvez provocado pela necessidade do ser humano de sobreviver, literalmente. Preocupado com a segurança, o seu sustento e o de sua família, fecha-se em um círculo cada vez menor.

O sentido de comunidade, com a presença de todos em uma área física mais ou menos delimitada parece que acabou. Estamos cercados de centenas ou milhares de pessoas e ao mesmo tempo nos encontramos solitários. Os encontros de família, de vizinhos, de amigos ou parentes vão ficando mais escassos, porque não dizer estão desaparecendo.

Fala-se de solidariedade. Mas torna-se difícil praticá-la, uma vez que dificilmente podemos abrir a porta de nossa casa para dar um simples copo d’água para um pedinte, tendo em vista que poderá ser um assalto, sei lá o quê... Um pedido de informação, de um endereço ou qualquer coisa que o valha, nos causa desconfiança. Seria paranóia? Acho que não. Apenas uma defesa lógica para um mundo mais cruel a cada dia.

Os maus exemplos vindos de cima nos chegam sem parar e nos tornam impotentes, pasmos e vão pouco a pouco diminuindo nossas esperanças. O que dizer para nossos filhos e netos, com a experiência que alguns anos de vida a mais que possuímos e por isso mesmo com uma grande carga emocional vivida?

Façamos um esforço e uma reflexão, cada pessoa, no sentido de que possamos encontrar caminhos para uma melhoria desse estado de coisas. Uma fraternidade maior, um afeto real, que a violência possa diminuir aos limites toleráveis, pelo menos.

A Bebida e o Ato de dirigir

A bebida e o ato de dirigir


É fato comprovado que bebida não dá certo com direção. Os reflexos diminuem sensivelmente, os impulsos de velocidade aumentam e por aí vai. Todos os anos é a mesma coisa: estatísticas de diversos órgãos circulam contando os números de acidentes ocasionados pelo trânsito, de modo particular com os motoristas embriagados que cometem excessos e acabam por ocasionar tragédias de todo tipo.

Os legisladores mostraram sensibilidade à questão e o Código de Trânsito e algumas outras leis complementares penalizam aqueles que não cumprem a legislação. Recentemente foi veiculada em toda a mídia uma lei que trata como crime e penaliza severamente aquele que excede os limites de dosagem alcoólica e dirigem. Mas será que só a lei vai resolver o problema? Claro que não.

A educação no trânsito tem sido melhor tratada nos últimos tempos. A Campanha pelo uso do Cinto de Segurança “pegou”. A lei pegou. Mas apenas naqueles locais onde existe fiscalização e, principalmente, penalidades com multas. Ou seja, as pessoas tem que receber este estímulo no bolso para acreditar naquilo que funciona de verdade. Alguns só aprenderam a usar o cinto de segurança depois de pagar algumas multas...

E a fiscalização? É suficiente? As blitz deveriam ser direcionadas e localizadas em pontos estratégicos. Isto é lógico. Mas uma pergunta: e os horários? Por que não se observa fiscalizações nas vias de acesso que conduzem uma quantidade enorme de motoristas embriagados ou muito acima dos limites permitidos nos finais de semana?

Uma outra pergunta: por que são constantes as blitz nas tardes de sábado e saídas para as praias locais nos finais de semana e não quando do retorno de festas? Ora, no fim de tarde e início da noite quase ninguém bebeu ainda. Gostaria ainda de presenciar várias blitz nas voltas das festas, mas estas teriam que conduzir talvez até ônibus para lotar de infratores, por serem muitos. Mas os resultados das estatísticas mudariam assim. E a última indagação: até que ponto há interesse de casas noturnas para impedir tais ações? Nossos representantes eleitos poderiam apresentar estes questionamentos de vital importância às autoridades.


João Ribeiro da Silva Neto

A IMPORTÂNCIA DO VOTO

A importância do voto





Muita gente neste Brasil imenso não tem a exata consciência da importância do voto. Em um regime que temos representantes, por nós escolhidos, há que se pensar bem quando votar. E mais, poucos lembram os candidatos que ajudaram a escolher nas últimas eleições. A memória é curta.

As eleições deveriam ser mais valorizadas, a partir da importância do voto ser levada ao conhecimento dos mais jovens repetidas vezes, para que quando chegassem à idade certa pelo menos estivessem conscientizados do poder que têm em suas mãos.

Mas seria isso de interesse dos políticos em geral? Claro que não. Da maneira como está é que tudo corre frouxo para os maus políticos. Bom para eles e péssimo para os brasileiros.

A gente percebe facilmente a proximidade dos pleitos no Brasil quando nas pequenas e médias localidades, em particular lugarejos, candidatos começam a visitar seus eleitores para saber dos problemas e prometer resolvê-los. Tenho a impressão de que a história se não mudou ainda totalmente já começa a se alterar. Em conversas com gente bem simples ouvimos sua impressão sobre as falsas promessas. E eles dão o troco. Prometem voltar mas não votam no candidato aproveitador.

Um pergunta que não quer calar nunca: por que os cargos públicos são tão procurados, principalmente aqueles que dão muito trabalho e preocupação e teoricamente pagam pouco? Seria pelo engrandecimento do País e boa vontade das pessoas investidas nestes cargos?

O que se ao longo dos anos é que centenas de casos envolvendo políticos e governantes, quer municipais, estaduais ou federais, têm comprovadas suas irregularidades mas ao final tudo acaba mesmo em pizza. As CPI’ s então nem é bom pensar... Elas têm uma vantagem, uma coisa boa, é bom reconhecer. Mostram as falcatruas para o povo de forma aberta. O que se questiona é após seu final, quando a pizza é servida e tudo continua como antes. A população fica cada vez mais desacreditada.

Assim é preciso pensar, analisar, conferir, discutir e meditar antes de escolher seus candidatos. Para que você contribua com sua parcela na melhora do País.

O ABANDONO DE MESSEJANA

O abandono de Messejana. A quem recorrer?




O Portal Messejana, inúmeras vezes, apontou deficiências e falta de serviços públicos na área de Messejana, objetivando com isso cumprir sua missão de cidadania, de cobrança pelos direitos da população. O site gostaria que os internautas ajudassem tanto na cobrança de seus direitos, como também indicando as deficiências em todos os setores, de modo com que o Portal Messejana se torne um veículo para divulgação dos problemas.

OS PROBLEMAS DE MESSEJANA RELATADOS PELA COMUNIDADE

Através de alguns editoriais e matérias, alguns cidadãos de Messejana vieram ao Portal com matérias prontas, comentários, críticas e sugestões com referência a Messejana. Dentre essas matérias valem ser mencionadas “Messejana, Qual?” e “Lagoa de Messejana, Qual?”, ambas escritas pelo Dr. Parente Brandão, médico, filho de Messejana e morador do bairro há anos, portanto com conhecimento de causa do ANTES e do AGORA. Os artigos referem à falta de saneamento básico, de cuidados com as vias, da situação da feira-livre, da falta de segurança etc.

E A SITUAÇÃO CONTINUA – O PORTAL ABRE ESPAÇO PARA EXPLICAÇÕES

O Estado trata relativamente bem de suas estradas, pavimentação etc. A Washington Soares e CE-040 são constantemente assistidas pelas autoridades estaduais, que visam, por exemplo, o fluxo de turistas pelas praias leste.

Por outro lado, o que compete à Secretaria Regional VI não funciona de modo satisfatório. Por que isso? A Regional VI não tem autonomia? Ou há retardo nas comunicações com a administração central do Município?. O Portal Messejana oferece espaço para explicações, do mesmo modo que gratuitamente mantém uma coluna intitulada INFORMES DA REGIONAL VI em sua página principal. A qual divulga todos os informes de acordo com o recebimento das matérias da assessoria de comunicação daquela Regional.

CASAS NOTURNAS COM FUNCIONAMENTO IRREGULAR E SOM ALTO

Chegam ao conhecimento do Portal Messejana reclamações as mais diversas, de som de carros em estabelecimentos de fachada (bares) nas imediações da Avenida Barão de Aquiraz com a Rua José Hipólito, onde durante e principalmente nos finais de semana o som corre solto, sem nenhum respeito aos moradores das imediações. A Lei do Silêncio “é brincadeira” em Messejana. Virou anarquia mesmo. Cada um pára o carro e “som na caixa”. Bêbados, certamente. E a população não pode agir por conta própria, tem que esperar providências das autoridades e dos órgãos competentes. A prefeitura, a polícia etc. visto que são criados e pagos para exercer tal papel.

A Lei Seca não vigora nessa região. Nenhuma blitz foi realizada nas madrugadas, nas cercanias da Estrada do Fio, que liga à Washington Soares à Avenida Perimetral, passando pelo centro de Messejana. Por quê? Essa interrogação deixa margem de dúvidas quanto ao interesse das casas noturnas de que NÃO HAJA fiscalização à noite ou nas voltas dos embalos de sábado à noite, com muita cerveja na cabeça e perturbando a todos. A própria Ronda do Quarteirão diminuiu muito suas passagens pela área, como ocorria no princípio, quando a situação realmente melhorou.

OS BURACOS, ESGOTOS A CÉU ABERTO E A INFESTAÇÃO DAS MURIÇOCAS

As ruas estão muito esburacadas, pondo em risco os veículos que nelas circulam e os pedestres, que nas calçadas também podem ser atingidos, após os desvios violentos de motoristas que são surpreendidos pela quantidade e tamanho dos buracos. E a explicação de que está chovendo muito “não cola”, porque se esperar pela estiagem tudo se destruirá mesmo. As fotografias que ilustram esta matéria fora obtidas no dia 20 de abril de 2009, na Rua José Hipólito (Estrada do Fio). E o Portal Messejana deverá fazer um levantamento fotográfico de outras áreas, que serão motivo de divulgação. Aproveita para solicitar indicações da população, que podem ser dirigidas para o email contato@portalmessejana.com.br

E o exemplo também está na própria BR-116, esta sob responsabilidade (?) do governo federal, que está UMA VERGONHA de tanto buraco. O Boris Casoy iria se cansar de dizer isso. De Messejana até o Centro – e isso não começou agora com as chuvas, é de muito tempo – a situação é precária. Os motoristas NÃO TÊM COMO ESCOLHER porque todas as pistas (indo e vindo) estão arruinadas. Assim, parece que só escapa o governo estadual nessa história. O federal e o municipal mostram os piores resultados.

Em Messejana são muitos os buracos, os esgotos a céu aberto continuam em diversos locais (as residências e os estabelecimentos não sofrem fiscalização da Regional VI? E se são fiscalizadas por que os resultados não aparecem? E se tomam providências porque a situação não muda e os esgotos são corrigidos? Há alguma coisa errada nisso. E a infestação de muriçocas em toda a região aumenta. O carro “fumacê” passou na área pouquíssimas vezes. E as ameaças de dengue continuam...

Bom, os problemas são tantos, que deixamos a palavra com a Regional VI...

A péssima pavimentação de Messejana

A (péssima) pavimentação de Messejana e seus acessos



SITUAÇÃO VERGONHOSA

Se tivesse conhecimento de como anda o cuidado com a pavimentação das ruas de Messejana, como de seus acessos, o apresentador de jornais da televisão, Boris Casoy certamente com toda ênfase diria “Isto é uma vergonha!”. Recentemente criados existem vários bonecos – o João Buracão (que trata de buracos de dimensões extraordinárias), o Zé Vergonha (para indicar lixo) e por aí vai. Mas não tem boneco que dê jeito. Parece que as autoridades estão surdas ou não tem ajustes administrativos ou financeiros para proceder aos reparos nas ruas e acessos à Messejana.

A QUEM APELAR?

A população local e todos aqueles que por Messejana circulam não sabem para quem apelar. Enquanto um buraco é consertado (diga-se mal consertado, pois os remendos são de péssima qualidade), depois de meses aberto e ter causado enormes prejuízos aos veículos que por ele passaram e ter posto em risco a segurança do próprio tráfego, outros sem número aparecem.

RUAS DE MESSEJANA

Por onde se trafega em Messejana a situação é muito preocupante, com tendência a um agravamento, pois as providências não estão sendo tomadas. Cumpre alertar à população no sentido de se conscientizar mais, deixando a televisão de lado um pouco e passando a cobrar dos órgãos responsáveis pela manutenção da malha viária local.

OS POLÍTICOS LIGADOS À MESSEJANA

Sabemos que existe escassez de recursos, pois o Ceará, como um todo, é um estado pobre. Mas os políticos ligados à Messejana têm, pelo menos, a obrigação de cobrar mais atitude e a execução de serviços de manutenção para Messejana.

TANTO FAZ DE ONDE SE VEM OU PARA ONDE SE VAI

O acesso para Messejana pela Washington Soares está muito bom, até demais, porque aplicaram novo asfalto onde em nosso entender não havia ainda necessidade, por exemplo, nas proximidades das Tapioqueiras.

BR-116 – UMA PÉSSIMA IMPRESSÃO DA CIDADE

Por outro lado a BR-116 (de responsabilidade do governo federal) está praticamente acabada, com uma quantidade de buracos enorme e de remendos (mal feitos e desnivelados) que fazem os veículos balançarem na pista quando por ali passam. A BR 116 é a entrada (ou saída) de Fortaleza para quem vai ou vem do Sul. Mas os indicativos de velocidade máxima permitida continuam, como se fosse realmente possível desenvolver grandes velocidades em uma rodovia que, pelo menos nos oito quilômetros que levam de Fortaleza para Messejana.

MULTA PARA O GOVERNO – UMA IDEIA, QUEM SABE...

Uma idéia... Por que não se institui multas contra os governos em razão do mau-trato e insegurança dado pelas rodovias? Já os cidadãos que pagam impostos, pelos veículos que possuem, têm que aturar rodovias e acessos de péssima qualidade.

A AVENIDA PERIMETRAL

Tente atravessar Messejana, vindo pela Perimetral (de Mondubim para Messejana). Passe pelo terminal rodoviário (onde ônibus e outros veículos quebram diariamente por conta da situação do asfalto, além de pôr em risco a segurança dos transeuntes).

É uma PARADA DURA! Desta vez fica por conta da administração municipal, que também está deixando muito a desejar neste aspecto.

CE-04 / WASHINGTON SOARES / VIA MESSEJANA

Entre em Messejana pela Washington Soares... Um caos. Além de ser estreita, a Estrada do Fio (Rua José Hipólito), é escura (iluminação pública deficiente), cheia de buracos e remendos. E não se faz nada. Uma operação tapa-buracos, por si só, NÃO É SUFICIENTE. Sabemos que quando os buracos são recapeados, em pouco tempo voltam a se abrir. Um novo asfaltamento seria necessário, tendo em vista o intenso fluxo de veículos pela mencionada José Hipólito.

OUTROS PROBLEMAS

Além das péssimas condições das vias de Messejana outros e graves problemas existem. Muita sujeira, coleta de lixo deficiente, fiscalização ineficiente contra os esgotos a céu aberto, que diariamente despejam seus dejetos nas próprias ruas, a exemplo do que ocorre na Avenida Barão de Aquiraz, nas proximidades do Nordeste Plaza Shopping, quase cruzamento com a Estrada do Fio.


Aqueles que tiverem sugestões, opiniões ou denúncias sobre a situação da malha viária em Messejana podem encaminhá-las para o e-mail contato@portalmessejana.com.br

Portal Messejana - Apresentação


INSTITUTO PORTAL MESSEJANA


O Instituto Portal Messejana é uma organização não governamental, constituída sob a forma de associação civil de direitos privados, sem fins lucrativos, com sede em Messejana, Fortaleza, Ceará. O Portal Messejana há mais de cinco anos integra a comunidade de Messejana e proporciona um conteúdo selecionado aos internautas em geral, nos mais diferentes aspectos, com ênfase para os pontos turísticos de Messejana, de Fortaleza e de todo o Ceará.

Em sua estrutura o Portal Messejana disponibiliza um Menu de opções variado, como: Histórico de Messejana, Personalidades, destaques e reportagens diversas sobre Messejana e variados temas de interesse atual, Cobertura de Eventos, Informática, Dicas, Artigos, Esportes, Cultura, Humor, Saúde, Religião, Guia Comercial, Classificados e "links" (chamadas) para os sítios de maior procura dos usuários em geral.

PRESERVAÇÃO DA CULTURA E MEMÓRIA DE MESSEJANA

Em sua seção História o Portal traz as origens de Messejana, curiosidades e outros fatos interessantes, inclusive de Fortaleza. Apresenta as Personalidades e os destaques locais e também artistas cearenses, trazendo assim o enfoque cultural de que nossa sociedade tanto precisa manter.

Atualmente pode se afirmar, com toda a modéstia, que é o Portal Messejana o maior núcleo de informações sobre Messejana conhecido e disponibilizado através da Internet, um meio de comunicação moderno, ágil e revolucionário. Além disso possui colaboradores e amigos que contribuem com material de conteúdo importante para todas as faixas etárias, com ênfase para os estudantes.

O ASPECTO SOCIAL E COMUNITÁRIO DO PORTAL MESSEJANA

O Portal Messejana oferece espaços para os órgãos públicos, como a Secretaria Regional VI, Escolas da Grande Messejana, Igreja, dentre outros de caráter social como o Rotary Clube. Algumas emissoras de televisão locais, por ocasião de programas e reportagens em Messejana, contaram com a participação especial e ajuda da equipe do Portal Messejana, a exemplo da TV Jangadeiro e TV Diário.

A ÁREA DE TURISMO

O Portal Messejana enfoca o Turismo, com dedicação e muito esforço de sua equipe técnica de trabalho, com viagens a pontos turísticos de Fortaleza e do Ceará (praias, serras, dentre outros), visando bem informar a todos aquele que o visitam. Recebe centenas de acessos e incontáveis e-mails por mês, através de seus canais Fale Conosco e e-mail principal, além de um Mural de Recados. No Menu Turismo do Portal consta um editorial, onde é apresentada a proposta do sítio e os atrativos turísticos cearenses, de sua capital, Fortaleza e de suas cidades interioranas, inclusive praias e serras. Assim produz frequentemente reportagens, apresenta dicas de viagem, roteiros e diversas galerias de fotos dos principais pontos de atração do Estado, dentre eles os situados nas praias e também nas Serras de Ibiapaba e Maciço de Baturité.

A ADMINISTRAÇÃO DO PORTAL MESSEJANA

O sítio Portal Messejana é mantido e administrado pelo INSTITUTO PORTAL MESSEJANA, entidade sem fins lucrativos, que tem por objetivos preservar os aspectos históricos, culturais e sociais de Messejana, Fortaleza e do Ceará, bem como difundir o turismo de toda a região cearense para o Brasil e para o mundo.

Secretaria do Instituto Portal Messejana
Telefone: (85) 3274-2604
E-mail: contato@portalmessejana.com.br

"Aulas de criminalidade" pela televisão?

Editorial do Portal Messejana
http://www.portalmessejana.com.br

"Aulas de criminalidade" pela televisão?

Faço há tempos um questionamento que envolve a liberdade de imprensa, os programas policiais sensacionalistas e a responsabilidade pelas informações levadas ao público, particularmente na divulgação de conhecimentos não necessários (referentes a crimes em geral). Para ter uma opinião mais abalizada do assunto passei a observar por meses os canais de televisão e os programas policiais e cheguei a algumas conclusões que serão expostas a seguir.

O papel da imprensa e os excessos em alguns programas policiais

Sem dúvida e pelas características democráticas em que vivemos há que se respeitar incondicionalmente a liberdade de imprensa, desde que esta não prejudique objetivos de segurança ou interfiram em assuntos policiais que não deveriam ser divulgados. Minha formação é voltada para a análise na Área de Inteligência que trata em sua enorme abrangência, também, da proteção dos conhecimentos sobre segurança operacional.

Há vantagens em divulgações do "modus operandi" dos criminosos?

Vamos analisar primeiramente da seguinte forma: qual a vantagem da imprensa, dos repórteres, divulgarem detalhes dos crimes praticados em seus programas? Na maioria das vezes o que ocorre nas reportagens sobre a criminalidade, (seqüestros, assaltos, roubos ou furtos) é que as técnicas utilizadas pelos marginais são divulgadas em detalhes, para todo o Brasil, o ano inteiro.

Quero dizer com isso que os crimes, os atos delituosos, devem sim ser noticiados sem a menor sombra de dúvida. Mas não os detalhes das operações policiais, o acompanhamento e divulgação dessas operações e seus detalhes pela imprensa, o modo de agir dos criminosos, as técnicas utilizadas para os assaltos, seqüestros etc.

Assim, na maioria das entrevistas sobre crimes, os integrantes de órgãos policiais ao serem entrevistados, muitas vezes pelo despreparo, informam todos os detalhes "ao vivo" e às vezes em "rede nacional", detalhes esses que deveriam possuir características de sigilo para as investigações e que em nada levam de proveitoso para a população.

Essas ocorrências deveriam ser observadas pelas autoridades que se dizem entendedoras de segurança pública e da operacionalidade policial e todas as questões nela envolvidas.

Seria importante que os próprios organismos policiais divulgassem com maior freqüência suas Dicas de Segurança para a população, com informações sobre locais mais perigosos da cidade, cuidados a serem tomados, procedimentos utilizados pelos bandidos e como a sociedade pode se defender disso tudo.

Verdadeiras aulas de criminalidade

A televisão é vista em todo o Brasil através de suas redes nacionais. Apenas por exemplo: quando um crime é praticado em uma cidade do interior do Estado de São Paulo, e esse crime é alvo de uma reportagem sensacionalista por parte da imprensa, o que ocorre mesmo é a disseminação das técnicas utilizadas pelos marginais para a prática do delito para todo o país, nas mais diferentes e distantes regiões brasileiras.

Ora, caso uma pessoa já seja praticante de pequenos delitos em qualquer parte do país, vamos supor, no interior de estados nordestinos, essa pessoa vai se "enriquecer" com os conteúdos ministrados pela televisão, ou seja, todos os detalhes da prática delituosa, horários, "modus operandi", formas que a polícia usou (ou não usou) para o combate etc. Saberão o que "deu certo" e o que deu errado e assim poderão melhorar seus esquemas criminosos.

"Material didático" para o aprendizado ou aperfeiçoamento do crime

Nesta semana mesmo vimos na televisão as últimas técnicas da "saidinha bancária" empregadas em alguns estados brasileiros, mas que logo estarão sendo aplicadas em praticamente todos, porque foram muito bem explicadas pela televisão! É como se os telejornais e os programas policiais, que tomam os principais horários, tivessem de forma implícita uma seção "Aprenda as últimas novidades e pratique seu delito com mais qualidade".

Os programas destinados à divulgação de ocorrências de crimes, sobre a área policial, violência urbana etc. dão IBOPE, como se diz. E as emissoras, por defenderem seus interesses econômicos e pela própria concorrência, usam e abusam do sensacionalismo, com suas poucas exceções, é claro.

Assim, no atual quadro se situação, não observamos ainda nenhuma autoridade se pronunciar sobre o assunto. E em um ano político, pelo menos, seria por demais oportuno que o tema fosse investigado, pois a persistir do jeito que está os "alunos" têm em suas casas farto "material didático" para o aprendizado do crime, como entrevistas, filmes, gravações, escutas, tios de golpe e de assaltos, modalidade de roubos etc.

Países mais avançados têm uma legislação que permite apenas a divulgação dos fatos, de forma apenas a dar o conhecimento com o objetivo do cidadão se proteger, ou das autoridades melhorarem a segurança. Exemplo de notícia correta: houve um assalto a banco em determinada localidade e os assaltantes tiveram êxito (ou não). Mais nada deveria ser falado, coisas como: chegaram à cidade, foram à Delegacia e prenderam primeiramente os policiais e em seguida praticaram o assalto com relativa tranqüilidade. Custei a escrever aqui o detalhe e só o fiz porque a televisão faz isso todos os dias! Um absurdo, em se tratando de segurança pública.

Nos casos de assaltos a banco ou a terminais bancários, as reportagens exibem as filmagens, dizem quantas pessoas (assaltantes) participaram da ação, as técnicas empregadas, o horário, como transportaram o produto do roubo (tipo de veículo utilizado), o armamento que os meliantes usaram e por aí segue. Mais uma vez, em cada caso os praticantes de delitos aprendem detalhes, aprimoram suas técnicas, observam os locais que são mais policiados e assim evoluem dia a dia! Com a ajuda da televisão e complacência das autoridades e das leis que permitem esse tipo de divulgação.

Entrevistas com policiais e outras autoridades da área de segurança

Quando agentes policiais são entrevistados (soldados, oficiais, delegados) por vezes respondem a perguntas infelizes sob o ponto de vista da segurança, (mas felizes para o lado da criminalidade). As respostas dos entrevistados às vezes por despreparo, outras para atender ao próprio "ego", solta o verbo... E falam demais. Dizem quem já foi identificado, quem não foi, as dificuldades da operação, ou o pior: como os criminosos foram presos, porque, quando, onde, que falhas cometeram etc. Essas respostas policiais são bem intencionadas, mas como diz o ditado "inferno é cheio de boas intenções"...

E assim, como resultado ou conseqüências: os outros criminosos que assistem às matérias aprendem e podem, com os dados obtidos, corrigir, aperfeiçoar suas técnicas no crime. E isso tudo divulgado no país inteiro de graça. Um verdadeiro Curso Técnico do Crime com aulas diárias.

Poderia escrever mais dezenas de exemplos, tendo em vista que o assunto é muito sério e merece uma avaliação mais profunda. As autoridades, governantes e legisladores (municipais, estaduais e federais) devem se voltar para o estudo deste problema.

Esta matéria é destinada ao público em geral, aos políticos (legisladores) e às autoridades das áreas de segurança. É preciso que a lei assegure a liberdade de imprensa, desde que essa liberdade não provoque prejuízos lamentáveis para a própria população, como as aulas de criminalidade diárias que o Brasil disponibiliza em suas mídias, particularmente pelas televisões, em seus programas policiais.

Cópias deste artigo deverão ser remetidas para órgãos de segurança, políticos e para a imprensa em geral, com o objetivo de contribuir de forma positiva para o bem da comunidade, como é uma das propostas básicas do Instituto Portal Messejana.

João Ribeiro da Silva Neto

* Analista de Informações do MTE/Governo Federal(hoje Comandante de Inteligência(aposentado) e atualmente diretor do Instituto Portal Messejana.