Educação, um direito de todos?
Deveria ser. Pelo menos é o que as leis dizem. Mas no Brasil isso infelizmente não ocorre. Há muitos países em nosso continente, são diversas localidades em regiões diferentes, com culturas, costumes e renda per capita diferente também.
A diversidade, portanto, é enorme. As desigualdades nem se fala. Dentro desses fatores existe a exploração desenfreada de pessoas inescrupulosas que pecam de forma direta ou indireta, por não agirem contra o "status quo" no momento em que agem, com todas as técnicas de marketing, de propaganda e pela simples falta de informação mesmo. De verdade. Pergunte se o pessoal está com dinheiro para o carnaval? Ora, claro que sim...
E para a cerveja e outros excessos cometidos ao longo do ano. Também. As propagandas se voltam para as datas festivas ou comemorativas. E a cada semana tem uma marcada. É Dia disso, daquilo etc. É feriadão que não acaba mais. E os lucros dos comerciantes aumentam. Os dos bancos ainda mais. Quando se acaba de comemorar uma data pode ver que já vem outra bem próxima, com todas as ofertas, promoções e atrativos para fazer você usar seu cartão de crédito. É assim ou não é?
AS DIFICULDADES DOS PAIS MAIS CARENTES PARA EDUCAR SEUS FILHOS
Vamos abreviar: o que queremos dizer é que em nosso país, particularmente no Estado do Ceará, um dos mais desfavorecidos da União, a escolarização se torna mais difícil em particular para as crianças, cujos pais têm pouca ou quase nenhuma renda.
Isto, dentre outros fatores, por conta da falta de creches do governo e pelo total desrespeito por parte da maioria das escolas particulares, que abusam no preço das mensalidades, nas exigências do material escolar (infindáveis listas de compras, pela qualidade e quantidade), além de desrespeitar e muito a livre concorrência ao determinar que tipo de livro ou de material deve ser adquirido pelo aluno e até mesmo, em alguns casos, indicar onde o cidadão é obrigado a comprar. Obrigado? Ninguém é obrigado a fazer nada... Mas nesse caso é. Senão vejamos.
Creiam que existem livros indicados por escolas de Messejana, que somente são vendidos na própria escola. E aí, fazer o que? Os pais ficam desesperados. Ou não... Até que alguns pela própria situação de penúria já estão acostumados e vão tocando o barco. Nisso os filhos crescem despreparados. E o problema nunca será resolvido.
Desse modo os pais ficam verdadeiramente à mercê dessa situação assustadora, vergonhosa e afrontosa. Mas por que tudo isso? Um dos motivos é a própria falto de tenacidade do povo, de fibra, de falta de vontade, de coragem, de ânimo, de conhecimento ou de cidadania para reivindicar suas melhoras, seus direitos. Isto decorre da falta de uma educação de base que não tiveram. E para combater essa situação o governo deveria agir. E nossos representantes políticos (?) também. Mas não o fazem. O porquê será assunto de uma nova abordagem. Mas vejamos:
OS LIVROS DIDÁTICOS
Quem inventou essa história de livros didáticos que os próprios alunos neles escrevem e no final do ano não servem para outras pessoas? E além dos inventores há que se saber quem assumiu e aceitou toda essa idéia em um país que milhares de pessoas passam necessidade, não tem acesso à educação nem à saúde como determina a Constituição Brasileira? A classe educadora (direções de escolas e pessoas capacitadas para ver este problema na realidade estão totalmente cegas). Não enxergam mais do que seus limites burocráticos, interesses salariais, comodismo etc. O problema é mais sério assim, pois se as pessoas que deveriam denunciar e assim contribuir para a melhoria do ensino não o fazem de forma adequada, tudo está perdido. Pois esperar pela classe política é difícil. Alguma coisa como acreditar que Papai Noel existe e por aí vai...
Os livros deveriam voltar a ser como antigamente - utilizáveis por um período mais longo - e não servir a interesses financeiros de grupos, de editoras e sabemos mais de quem patrocina isso tudo. Mas não, um livro que um pai compra hoje é utilizado por seu filho e dura somente um ano. E depois, ora, joga-se fora e compra-se outro. Simples assim, como a propaganda diz. E o povo é que se dane, como dizem muitos.
O Portal Messejana ofereceu espaço gratuito para todas as escolas públicas da comunidade. Algumas a muito custo e insistência do próprio site forneceram um histórico, alguns dados para a confecção de suas páginas. Mas na realidade não houve o interesse por parte das direções como o Portal esperava. Um espaço livre para a divulgação de artigos dos estudantes, como incentivo à educação, à cultura e ao conhecimento. Sabem quantos colégios enviaram matérias para serem divulgadas na seção Estudantil, como artigos de alunos, trabalhos escolares etc.? Nenhum colégio e nenhum artigo. Nada. O mesmo exemplo se dá com a comunidade, pelo incansável oferecimento do Portal para reportagens com lideranças para apresentar suas reivindicações. Ninguém quer saber de nada.
Que pena que chegamos a este ponto.
João Ribeiro da Silva Neto
Deveria ser. Pelo menos é o que as leis dizem. Mas no Brasil isso infelizmente não ocorre. Há muitos países em nosso continente, são diversas localidades em regiões diferentes, com culturas, costumes e renda per capita diferente também.
A diversidade, portanto, é enorme. As desigualdades nem se fala. Dentro desses fatores existe a exploração desenfreada de pessoas inescrupulosas que pecam de forma direta ou indireta, por não agirem contra o "status quo" no momento em que agem, com todas as técnicas de marketing, de propaganda e pela simples falta de informação mesmo. De verdade. Pergunte se o pessoal está com dinheiro para o carnaval? Ora, claro que sim...
E para a cerveja e outros excessos cometidos ao longo do ano. Também. As propagandas se voltam para as datas festivas ou comemorativas. E a cada semana tem uma marcada. É Dia disso, daquilo etc. É feriadão que não acaba mais. E os lucros dos comerciantes aumentam. Os dos bancos ainda mais. Quando se acaba de comemorar uma data pode ver que já vem outra bem próxima, com todas as ofertas, promoções e atrativos para fazer você usar seu cartão de crédito. É assim ou não é?
AS DIFICULDADES DOS PAIS MAIS CARENTES PARA EDUCAR SEUS FILHOS
Vamos abreviar: o que queremos dizer é que em nosso país, particularmente no Estado do Ceará, um dos mais desfavorecidos da União, a escolarização se torna mais difícil em particular para as crianças, cujos pais têm pouca ou quase nenhuma renda.
Isto, dentre outros fatores, por conta da falta de creches do governo e pelo total desrespeito por parte da maioria das escolas particulares, que abusam no preço das mensalidades, nas exigências do material escolar (infindáveis listas de compras, pela qualidade e quantidade), além de desrespeitar e muito a livre concorrência ao determinar que tipo de livro ou de material deve ser adquirido pelo aluno e até mesmo, em alguns casos, indicar onde o cidadão é obrigado a comprar. Obrigado? Ninguém é obrigado a fazer nada... Mas nesse caso é. Senão vejamos.
Creiam que existem livros indicados por escolas de Messejana, que somente são vendidos na própria escola. E aí, fazer o que? Os pais ficam desesperados. Ou não... Até que alguns pela própria situação de penúria já estão acostumados e vão tocando o barco. Nisso os filhos crescem despreparados. E o problema nunca será resolvido.
Desse modo os pais ficam verdadeiramente à mercê dessa situação assustadora, vergonhosa e afrontosa. Mas por que tudo isso? Um dos motivos é a própria falto de tenacidade do povo, de fibra, de falta de vontade, de coragem, de ânimo, de conhecimento ou de cidadania para reivindicar suas melhoras, seus direitos. Isto decorre da falta de uma educação de base que não tiveram. E para combater essa situação o governo deveria agir. E nossos representantes políticos (?) também. Mas não o fazem. O porquê será assunto de uma nova abordagem. Mas vejamos:
OS LIVROS DIDÁTICOS
Quem inventou essa história de livros didáticos que os próprios alunos neles escrevem e no final do ano não servem para outras pessoas? E além dos inventores há que se saber quem assumiu e aceitou toda essa idéia em um país que milhares de pessoas passam necessidade, não tem acesso à educação nem à saúde como determina a Constituição Brasileira? A classe educadora (direções de escolas e pessoas capacitadas para ver este problema na realidade estão totalmente cegas). Não enxergam mais do que seus limites burocráticos, interesses salariais, comodismo etc. O problema é mais sério assim, pois se as pessoas que deveriam denunciar e assim contribuir para a melhoria do ensino não o fazem de forma adequada, tudo está perdido. Pois esperar pela classe política é difícil. Alguma coisa como acreditar que Papai Noel existe e por aí vai...
Os livros deveriam voltar a ser como antigamente - utilizáveis por um período mais longo - e não servir a interesses financeiros de grupos, de editoras e sabemos mais de quem patrocina isso tudo. Mas não, um livro que um pai compra hoje é utilizado por seu filho e dura somente um ano. E depois, ora, joga-se fora e compra-se outro. Simples assim, como a propaganda diz. E o povo é que se dane, como dizem muitos.
O Portal Messejana ofereceu espaço gratuito para todas as escolas públicas da comunidade. Algumas a muito custo e insistência do próprio site forneceram um histórico, alguns dados para a confecção de suas páginas. Mas na realidade não houve o interesse por parte das direções como o Portal esperava. Um espaço livre para a divulgação de artigos dos estudantes, como incentivo à educação, à cultura e ao conhecimento. Sabem quantos colégios enviaram matérias para serem divulgadas na seção Estudantil, como artigos de alunos, trabalhos escolares etc.? Nenhum colégio e nenhum artigo. Nada. O mesmo exemplo se dá com a comunidade, pelo incansável oferecimento do Portal para reportagens com lideranças para apresentar suas reivindicações. Ninguém quer saber de nada.
Que pena que chegamos a este ponto.
João Ribeiro da Silva Neto
Analista de Informações e Diretor do Instituto Portal Messejana
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