domingo, 23 de maio de 2010

As dificuldades na área de saúde

As dificuldades na área de saúde


Na atualidade os problemas na área de saúde se avolumam e chegam à faixa do insuportável.

Para as pessoas que têm o privilégio de ter um Plano de Saúde a situação é um pouco melhor, mas longe de ser a ideal. Os planos, via de regra, constantemente falham nos atendimentos, a burocracia é terrível, não autorizam exames essências, às vezes e além de tudo são muito caros se comparados ao que ganha a média dos brasileiros.

E as autoridades não falam muito nisso. O que vemos são denúncias diárias através da imprensa, falada, escrita e televisada (e agora também pela Internet) sobre as deficiências nos hospitais, postos de saúde, falta de leitos, de material hospitalar, de profissionais qualificados etc. etc. Os corredores dos hospitais são freqüentemente mostrados, com dezenas de pacientes em um verdadeiro caos de sofrimento.

Mas e as respostas para a situação? Por que não chegam?

Há vários casos de pacientes que quiseram internar seus parentes e não o fizeram por falta de uma caução ou por falta de um documento de identidade naquele instante. Se prioriza à burocracia em detrimento da vida. O desrespeito acontece todos os dias. É lamentável.

Independente disso o atendimento por parte de algumas entidades hospitalares é cruel. As filas para preencher fichas são intermináveis e às vezes o paciente (literalmente paciente) consegue marcar uma consulta para três meses depois. E quando há urgência no atendimento em vez de atenderem o paciente primeiro e paralelamente preencher uma ficha, o fazem ao contrário. Os profissionais se sentem verdadeiros deuses, em muitas oportunidades, e tiram seus recalques ou descontam seus baixos salários na população que deveriam atender bem.

Até quando este quadro vai persistir? Até sempre, me parece. Sempre que as televisões continuarem iludindo nosso povo com programações idiotizantes e de forma a nos levar a esquecer o espírito de cidadania e combate.

Mas a culpa é nossa, em síntese. Nós elegemos nossos representantes e deles não cobramos as promessas como deveríamos fazer. Então talvez essa seja a resposta mais correta para a persistência de um problema tão gritante contra a vida humana e o direito à saúde, que preconiza a Constituição Brasileira.

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